O Plasma é conhecido como o quarto estado da matéria e foi utilizado, no último século, como um princípio de medição de analitos em determinados meios. Os primeiros estudos foram apresentados pelo físico-químico Sir William Crookes em 1879, porém teve seu aprofundamento somente em 1920 pelo químico físico Irving Langmuir, que o descreveu como um gás ionizado em 1928, denominando-o de plasma por associação ao “plasma sanguíneo”. Isto pois o transporte dos elétrons pelos filamentos termiônicos o remetia aos glóbulos brancos e microrganismos transportados pelo plasma sanguíneo.
A teoria e aplicação do plasma são bastante complexas onde, uma substância ionizada torna-se altamente condutora de eletricidade em suas últimas camadas atômicas que dominam seu comportamento. Para este, o meio de ionização deve ser quase neutro, ou seja, sua carga total é quase zero e, embora as partículas ionizadas não estejam diretamente ligadas, seu movimento gera grandes correntes elétricas que resultam em uma reação em cadeia.
A tecnologia é aplicada de diversas formas, as mais utilizadas e conhecidas no meio analítico são PID (Photo Ionization Detector) que baseia sua aplicação na identificação dos fótons liberados pelas descargas do plasma durante sua exposição (Espectroscopia) e PED (Plasma Emission Detector) baseado na descarga de gás em baixa potência conduzida por um circuito gerador de alta frequência.
Vantagens:
Alta precisão
Alta seletividade
Aplicações diversificadas com um mesmo sensor (quando associado a um cromatógrafo)
Alta sensibilidade
Desvantagens:
Alta susceptibilidade a danos por excesso ou falta de fluxo e pressão
Susceptível a interferências por poeiras, produtos corrosivos e solventes
Requer gás de referência